Vacinar, um direito ou dever ?
A propósito do aparecimento dos casos de Sarampo e de toda a polémica à volta da vacinação, é necessário perceber o quanto a vacinação é importante para todos.
Uma vacina, ao ser administrada, dá origem a uma resposta do sistema imunitário (é o sistema de defesa do nosso organismo) específica contra determinados microrganismos, criando uma protecção – a imunidade contra a doença causada pelos tais “bicharocos”.
A vacinação tem assim uma função preventiva, não causando doença, mas também não a curando, mas sim evitando o seu desenvolvimento ou atenuando os sintomas da doença caso esta, mesmo assim, venha a ocorrer.
Está comprovado cientificamente, que a vacinação permite salvar mais vidas e prevenir mais doenças do que a maior parte dos tratamentos médicos.
A implementação de programas de vacinação permitiu controlar, ao longo dos anos, inúmeras doenças, algumas desconhecidas para a maioria das pessoas. É, o caso da poliomielite, tosse convulsa ou difteria.
Além de trazer benefícios a nível individual, a vacinação de uma elevada percentagem da população, dá origem à tão falada imunidade de grupo, responsável, em parte, pelo controlo e, ou erradicação da doença numa dada região das doenças referidas.
A imunidade de grupo é uma protecção extra ao impedir que alguns microrganismos circulem entre as pessoas (por estarem vacinadas). E, evitando que algumas doenças se espalhem na comunidade, promovendo a sua erradicação.
Para além disso a imunidade de grupo permite proteger alguns grupos que não podem, em algumas situações, ser vacinados. Como, grávidas, crianças que não têm ainda idade para que lhes sejam administradas determinadas vacinas ou doentes com o sistema imunitário enfraquecido, devido a algumas doenças.
Cada indivíduo não vacinado corre o risco de adoecer e aumenta o risco de transmissão da doença na comunidade.
A vacinação é um acto de protecção, é um direito, mas também um dever!
Em caso de dúvida pergunte à sua farmacêutica.
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