O KIT DA BLOGGER COCÓ NA FRALDA
Como boa hipocondríaca que sou (embora em recuperação) tenho uma autêntica farmácia em casa. Nem sempre me serve de muito porque há medicamentos com prazos de validade mais curtos e, quando preciso deles, muitas vezes já não os posso tomar (ou dar a quem precisa, cá em casa). Mas depois existem aqueles que são essenciais quando se tem crianças e que, de tanto serem usados, nem chegam a aproximar-se do prazo limite (são consumidos antes). É o caso dos xaropes para a febre e para as dores. Um deles é mais tramado para conseguir convencê-los a tomar, o outro é encarado como uma sobremesa de tão gostoso que é (e, por isso, tem de estar tudo bem longe dos mais pequenos, que eles não percebem que aquilo não é um doce para comer no fim da refeição).
Os comprimidos para as dores dos adultos também não faltam. Recentemente comecei a ser visitada por enxaquecas malditas e há todo um arsenal que vai do comprimido para atacar logo no início à “droga dura” para evitar ter de ir ao hospital.
Também nunca falta cá em casa a pomada para as queimaduras. Não é que nos queimemos com facilidade (cruzes, credo), mas ela é tão boa que mesmo que haja apenas uma irritação solar ou um queimado de fricção (ou até um rabo “assado”) basta aplicar uma camada fina e a pele até parece que bate palminhas. Sou tão fã da pomada que escrevia aqui o nome dela, mas diz a doutora farmacêutica que não se pode. Bom, começa com B e acaba com E. Em querendo saber já têm o trabalho facilitado. 😉
Outro dos medicamentos que não falta é uma pomada para as picadas de melga – há cá por casa gente muito atreita a ser picada (eu não, que devo ser amarga como um limão) e alguns às vezes até fazem alergia.
Tempos houve em que não faltava a artilharia pesada para as bronquiolites e respectiva falta de ar. Foram tempos do demo que nem gosto de relembrar. O Martim teve uma bronquiolite aos 2 meses, esteve internado, e depois foi até aos 3 anos sempre com bronquiolites umas atrás das outras. Convinha estar preparado para o pior e o nebulizador e respectivos medicamentos para lá pôr estavam sempre à mão. Felizmente… essa fase já passou.
Este texto lembrou-me que está na hora de ir arrumar o armário dos medicamentos e ir entregar muitos à farmácia mais próxima. Afinal, um dos passos para uma hipocondríaca em recuperação é livrar-se do excesso de remédios por perto! É já a seguir!
Texto escrito pela Sónia Morais Santos.
Fotografia Pau Storch
mysupersweettwenty says:
Eu acrescento uma coisa que, não sendo medicamento, é sempre bom ter por perto: pensos!
Nos anos que passei na universidade (longe de casa) tive várias vezes de improvisar pensos em pequenos cortes, tudo porque nunca me lembrava de comprar x)
Luisa Leal says:
Claro! É uma boa ideia! Acho que aqui a Sónia só se estava a referir a algumas das coisas mais “especiais” para além daquelas que também tem em casa, e que por vezes até nos esquecemos que usamos,
pode ler aqui:
Cláudia Cunha says:
E um termometro?
Luisa Leal says:
Claro! É uma boa ideia! Acho que aqui a Sónia só se estava a referir a algumas das coisas mais “especiais” para além daquelas que também tem em casa, e que por vezes até nos esquecemos que usamos, pode ler aqui: