DESAPARECE, Ó MELGA!

É segunda, o João entra na farmácia mal abro a porta.

Consigo sentir o seu desconforto enquanto se tenta coçar através do fato que traz vestido.

Foi com uns amigos para a praia da Comporta no fim de semana. E, apesar de ser o alvo preferido dos mosquitos desde criança, desvalorizou o uso do repelente que se lembra ter comprado há uns meses aquando da sua viagem à Tailândia.

Após uma breve conversa sobre como nem sinal da Madonna e do seu cavalo nessa famosa praia, aconselho-o a aplicar um anti-histamínico em gel para alívio local do prurido.
Como as lesões provocadas pelas picadas se apresentam exacerbadas, recomendo também o uso de um anti-histamínico oral à noite e uma visita ao médico no caso de os sintomas não melhorarem nos dias seguintes.
Alerto-o para a importância do uso de repelente sempre que os seus planos incluam praias, lagos e outros locais ao ar livre propícios à existência de insectos.
Despeço-me, em tom de brincadeira, com um “Boa semana e cuidado com as melgas!”.
Uma expressão tipicamente portuguesa com duplo significado, mas com um fundo de verdade, pois são os mosquitos fêmea os responsáveis pelas picadas e resultantes lesões cutâneas, as famosas “babas” de que os utentes se queixam ao balcão.
Texto escrito pela Paula.

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