A farmacêutica a sul
Férias. Esta semana rumámos a sul, sem horários ou planos traçados, precisávamos destes dias para relembrar como é tão bom viver mais devagar.
Tempo para estarmos juntos: conversar, gargalhar, abraçar, beijar, dar a mão, muito colinho e abracinhos.
Desligar o complicómetro.
Na mala apenas o essencial; meia dúzia de t-shirts, fatos de banho, vestidos, calções, chinelos e chapéus.
Quem disse que fazer a mala de três, cinco ou seis era pior que jogar o cubo mágico?
Na praia apesar de a água estar GELADA, os miúdos passam a maior parte do tempo a desafiar as ondas do mar.
Que bom é sentar-me à beira-mar, enterrar os pés na areia e ficar só a olhar os meus filhos a brincar (crescem depressa demais).
Damos dentadas nas enormes bolas de Berlim, gostamos de ficar com bigodes de açúcar.
A sesta depois do almoço é “sagrada”, reconforta o corpo e ajuda a recuperar o fôlego.
Praticamos aos poucos o desapego.
A televisão e os telemóveis deram lugar aos jogos de cartas e de matraquilhos, aos livros, à escrita e aos passeios pela praia depois dos jantares tardios.
Os fins de tarde são passados na praia com muitas brincadeiras até ao pôr-do-sol, deixamos-nos levar pela leveza dos dias quentes com a pele com sabor a sal.